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Cadeira OTO: como passar de uma ideia para uma marca circular: DesignWanted

May 30, 2023

PRINCIPAL CONCLUSÃO:

Mathias Bruni

Sou um estudante de 21 anos no segundo ano de Design de Produto na NABA, com grande interesse no mundo frequentemente esquecido da tecnologia. Minha filosofia de design enfatiza a usabilidade e a experiência do usuário, e acredito que um bom design não é apenas esteticamente agradável, mas também prático e intuitivo. Fora do design, gosto de escrever e praticar espanhol, minha segunda língua.

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Em 2019, Alessandro Stabile e Martinelli Venezia Studio criaram OTO, também conhecido como 1:1, um para um: acadeira de moldagem por injeção de plástico, impresso usandorecicladoplástico industrial, leve, mas resistente, eentregue em embalagem plana, com todos os elementos para serem facilmente montados pelo usuário sem ferramentas.

Quando foi apresentado pela primeira vez,

OTO foi um bom protótipo. Quatro anos depois, transformou-se num verdadeiro negócio circular,

criado e administrado por dois estúdios de design a partir daquela ideia original de design de produto e lançado oficialmente na Milan Design Week 2023. Obviamente, com o apoio de um investidor.

Como isso aconteceu? O que um conceito deve ter, em termos de características e qualidades, para se tornar o ponto de partida de um negócio?

1. Uma história forte

A história contada pela OTO é simples, clara e forte: não é (apenas) o material que você usa que torna um produto sustentável, mas a forma como ele é projetado, produzido, construído, enviado e eventualmente reciclado.

O projeto OTO desenvolveu-se a partir da escolha do plástico: Martinelli Venezia e Alessandro Stabile queriam que os designers reavaliassem o plástico e transmitissem a mensagem de quenão é o material em si que é o verdadeiro problema, mas o uso que fazemos dele.

Todos somos levados a considerar “sustentáveis” os objetos que são comunicados com rótulos como “bio”; "verde"; “sem plástico” etc., focando apenas no material utilizado.

Mas a realidade é bem diferente, porque um objeto, para ser verdadeiramente sustentável, deve ser concebido e construído para a circularidade: minimizando a utilização de recursos (durante a produção, expedição, utilização), concebido para durar e para ser facilmente montado e desmontado para reciclagem. .

Por sua vez, para evitar a produção adicional de material desnecessário, os designers decidiramuse plástico reciclado industrial. E vincular o seu negócio a uma start-up italiana chamada Ogyre, que recolhe plástico dos mares. Uma parte dos lucros das vendas da OTO vai para a Ogyre: 1kg de lixo marinho será coletado para duas cadeiras da OTO vendidas.

[ Leia também Você é um mago da impressão 3D: como construir uma empresa circular a partir daqui? ]

2. Um design enxuto e inteligente

A ideia de design da OTO é muito clara: fazer uma cadeira com elementos que requerem montagem e que saem todos juntos de um único e pequeno molde.

O conceito que está na base da cadeira OTO – de onde vem o nome One To One – vem de modelos em escala: oobjetos em miniaturafeito de peças de plástico com as quais as crianças brincavam e montavam.

Muito em voga no passado, eram pensados ​​para faixas etárias e confeccionados em diversos tamanhos. Contudo, a sua verdadeira peculiaridade residia nas peças que os compunham, que eramancorado a uma grade de plástico com conexõesque precisava ser quebrado para montá-los.

Alessandro Stabile e Martinelli Venezia retiraram o conceito de grelha destes modelos em miniatura: a cadeira original seria impressa num elemento que posteriormente seria desmontado em diferentes peças. Durante o desenvolvimento do molde, porém, a grade tornou-se quebradiça e também resultou em desperdício de plástico.

Por estas razões, o design foi alterado para eliminar os elementos de união.

Porém, a disposição das peças da cadeira no molde permaneceu a mesma: os elementos da cadeira saem em um único bloco de plástico.

3. Comunicação clara das características e busca de vínculo afetivo