As 10 melhores motocicletas com teto

Ninguém tem certeza se estes são realmente carros ou bicicletas

Os motociclistas estão tão acostumados a andar sem teto que os faz pensar por que os fabricantes insistem tanto em tentar reinventar a motocicleta para incorporar um teto e assim oferecer mais proteção contra intempéries.

Os conceitos, protótipos e modelos de produção resultantes tentaram criar algo diferente, mas não conseguiram convencer os clientes de que um telhado é o que eles realmente precisam. A culpa é dos fabricantes ou somos nós, motociclistas, demasiado teimosos para aceitar algo que é novo e potencialmente melhor? As motocicletas com teto são apenas uma resposta a uma pergunta que ninguém fazia? Aqui está nossa lista das dez melhores tentativas de fazer uma motocicleta com algumas das vantagens de um carro, mantendo as vantagens de uma motocicleta.

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Um dos problemas de criar um ambiente mais parecido com o de um carro para o piloto se sentar é a dificuldade de colocar as pernas no chão para evitar que a coisa caia. A Lit C1, uma scooter elétrica com equilíbrio automático, utiliza giroscópios para atingir o equilíbrio, o que significa que os pés do piloto nunca precisam tocar o chão, o que por sua vez significa que o piloto pode ser totalmente fechado por um teto e portas. Lit afirma que o C1 tem 1/4 do peso, com 1/6 da bateria, 1/10 da contagem de peças e 80% mais eficiente do que um EV de tamanho médio. Infelizmente também é 90% menos prático, transportando apenas dois passageiros e com pouco espaço para bagagem. A direção é elétrica drive-by-wire e há volante, não guidão. O alcance reivindicado é de 150-220 milhas e a velocidade máxima é de 160 km/h.

A Peraves foi fundada em 1972 pelo piloto comercial suíço Arnold Wagner. Em 1982, o seu primeiro protótipo de uma motocicleta totalmente fechada foi concluído e, surpreendentemente, o governo suíço - normalmente não o mais liberal quando se trata de veículos motorizados - declarou-a legal nas ruas. Inicialmente movido por um motor boxer BMW R100, este foi posteriormente alterado para um motor BMW K100 de quatro cilindros e mais tarde ainda para um motor BMW K1200RS, alguns com turboalimentador, produzindo até 190 cavalos de potência e uma velocidade máxima de 310 km/h! A cabine era totalmente fechada, de modo que o MonoTracer usava estabilizadores que oscilavam abaixo de uma determinada velocidade e retraíam quando em movimento.

A década de 1970 foi um foco para todos os tipos de designs bizarros, com tanto estilo quanto um par de jeans largos. O Quasar foi um desses projetos e apareceu pela primeira vez em 1976, apresentando uma estranha posição de pilotagem reclinada e com os pés à frente, o piloto sentado sob um teto, com para-brisa tipo carro à frente, limpo por um limpador de para-brisa. Havia até um aquecedor, embora ninguém saiba como o calor fez outra coisa senão desaparecer pelas grandes aberturas! Eles eram movidos pelo motor de quatro cilindros de 850 cc de um carro de três rodas Reliant Robin. Ao contrário do Lit e do Peraves (veja acima), o piloto tinha que colocar os pés no chão para se equilibrar quando estava parado e apenas 21 foram construídos entre 1976 e 1982. O motociclista Phil Read pilotou um Quasar de cartola e fraque até o Palácio de Buckingham para pegar seu MBE! Uma entrada e tanto!

Tudo menos simples, este conceito BMW nunca foi lançado adequadamente e praticamente desapareceu sem deixar rasto. O BMW Simple é mais um cruzamento entre carro e bicicleta do que outros nesta lista, pois tem três rodas - duas traseiras e uma dianteira - além de uma carroceria totalmente envolvente. Enquanto na maioria dos veículos de três rodas as rodas traseiras permaneceriam na posição vertical enquanto a carroceria poderia girar em torno delas, o BMW Simple apresenta rodas traseiras inclinadas e o piloto influenciaria a virada do veículo inclinando-se na direção que desejava que o veículo seguisse. Caso você esteja se perguntando, Simple é um acrônimo para 'Produto de mobilidade sustentável e inovador para baixo consumo de energia'. A BMW evitou chamar nem carro nem bicicleta: é um produto de mobilidade! Seja lá o que isso signifique.

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